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  • Financiamento imobiliário deve ser reduzido em 2025

    Financiamento imobiliário deve ser reduzido em 2025
    O ano de 2024 foi o melhor do setor imobiliário brasileiro: as operações de crédito imobiliário realizadas por meio das duas principais fontes de recursos - as cadernetas de poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS - alcançaram R$ 312,4 bilhões em 2024, um crescimento de 24,7% em relação ao ano anterior e um recorde na série histórica…   Entretanto, as altas da Selic devem ser o principal vetor de uma retração de pelo menos 10% no volume de concessão do crédito imobiliário em 2025. A previsão é da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança - Abecip   Isso deve ocorrer porque a taxa de juros média praticada nas operações compromissadas com títulos públicos federais com prazo de um dia, a Selic, tem relação direta com o financiamento imobiliário. Em 2024, a Selic teve uma média de 10,9%, o que afetou a captação líquida da poupança. A estimativa geral do mercado, segundo o último boletim Focus, é que a Selic termine o ano em 15%.   Segundo a Abecip, as concessões de crédito pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE devem cair 17% em 2025. A estimativa para o volume financiado por essa modalidade varia entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões. Com os juros elevados, os investidores buscaram alternativas mais rentáveis, reduzindo os depósitos na poupança e, consequentemente, os recursos disponíveis para financiamentos imobiliários.   Fonte: Abecip/Liveprint

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